Cedae afirma que rompimento de caixa de captação provocou o problema.
Secretaria de Habitação nega que transtorno tenha sido causado por eles.

Língua negra encontrada na praia do Leme é esgoto, diz agente da Polícia Civil. (Foto: Renata Soares/G1)

Investigadores da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) disseram, na manhã terça-feira (30), que a língua negra que apareceu na Praia do Leme, na Zona Sul do Rio de Janeiro, é esgoto. De acordo com o perito José Afonso, da DPMA, uma das causas mais prováveis é que a língua tenha aparecido devido a uma obra que está sendo realizada do outro lado da calçada, na mesma direção da mancha.

Por volta das 11h20, equipes da Cedae, responsável pelo abastecimento de água da cidade, chegaram ao local. Eles analisaram a água e deixaram o local. A assessoria de imprensa da concessionária informou que uma empreiteira a serviço da Secretaria Municipal de Habitação (SMH) perfurou uma caixa de captação de tempo seco, o que teria causado o problema. Segundo eles, o reparo é função da SMH.

Em nota, a secretaria informou, por volta das 10h30, que faz uma obra de interligação entre novas galerias de drenagem no bairro e que não há evidências que a língua negra tenha sido causada por eles. Segundo o órgão, o problema poderia ter sido causado por ligações irregulares localizadas em seis prédios da região e que a fiscalização desse tipo de problema é atribuição da Cedae.